terça-feira, 10 de agosto de 2010

Mulheres: Alaíde do Feijão


Alaíde da Conceição tem 62 anos, três filhas e sete netas. Aos 13 anos de idade, aprendeu a cozinhar com a mãe, com quem vendia feijoada na Praça Cayru. No período do Carnaval sua mãe montava, estrategicamente, o tabuleiro na esquina da Ladeira da Montanha, próximo à Praça Castro Alves, local de passagem de todos os blocos e cordões de Carnaval. Isso, no início dos anos 1950. Hoje, Alaíde, é proprietária de um restaurante, o Alaíde do Feijão, localizado no Pelorinho, ponto de encontro de várias ‘tribos’ de Salvador, mas, como ela mesma afirma, seu restaurante é a Central dos Movimentos Negros da cidade. Ela viu surgir os blocos de samba Alvorada, Amor e Paixão, Pagode Total, entre outros.

O restaurante é o lugar onde passa grande parte de seu tempo, saindo somente para cumprir algum compromisso. É seu espaço preferido e o convívio com os clientes um prazer diário que não dispensa. Com muita gratidão, afirma: “o capital dessa casa vem do movimento negro de toda a parte do Brasil, de toda parte do mundo. Vêm militantes de outros países, aqui se fazem os grandes conchavos e eu agradeço muito o carinho e admiração dos homens e das mulheres do movimento negro.”


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