No dia 29/6, foi lançada a Frente Parlamentar em Defesa das Comunidades Tradicionais de Terreiro.O deputado Valmir Assunção (PT/BA) defende as religiões de matriz africanas como um espaço de educação, cultura e religião. “Ao longo dos anos a religião de matriz africana permaneceu resistindo. Nós temos que avançar, até porque os terreiros prestam serviços sociais à comunidade, e lógico, um espaço de celebrar a sua crença, o seu culto”, afirma.
A Frente Parlamentar vai discutir um plano de promoção dos direitos das comunidades tradicionais de terreiro, abordando a questão fundiária, liberdade religiosa, questão cultural, geração de renda, entre outros assuntos. Para a deputada Erika Kokay (PT/DF), a liberdade religiosa passa pela valorização das comunidades de terreiro. “E quando nós falamos da necessidade de ter um plano de promoção das comunidades de terreiro, nós estamos falando da liberdade religiosa, mas estamos falando de uma cultura que nós temos que preservar. Porque senão, nós não preservamos a nossa brasilidade. A nossa brasilidade é negra. E a nossa brasilidade é de terreiro também. A umbanda é brasileira”, explica.
A Frente Parlamentar já propôs uma audiência pública na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados e já realizou uma reunião com presidência da Terracap (DF), no intuito de reivindicar espaços para os terreiros do DF.