Iniciativa lançada hoje (08), em Salvador, é fruto de convênio com a Seppir e visa garantir assistência integral a vítimas de racismo e intolerância religiosa
A partir de hoje, os casos de discriminação na Bahia serão conduzidos pela Rede de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa. Trata-se de uma articulação de organizações governamentais e da sociedade civil para garantir assistência integral a vítimas desse tipo de discriminação. O projeto resulta de convênio firmado entre a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir-PR) e a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial do Estado da Bahia (Sepromi).
A parceria entre a Seppir e a Sepomi possibilitou a formulação de mais um projeto, o “Municipalizando a Política de Promoção da Igualdade Racial” também lançado na solenidade de hoje. A iniciativa tem como objetivo a disseminação da política de promoção da igualdade racial nos municípios baianos. A ministra da Seppir, Luiza Bairros, destacou que os dois projetos estão alinhados com o Estatuto da Igualdade Racial, que prevê a implantação de um Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial, o Sinapir, “justamente para que a política se realize de forma sistêmica e com a responsabilização de cada esfera de governo”.
Já o secretário da Sepromi, Elias Sampaio, explicou o alinhamento secretaria com o projeto político do governado da Bahia, dizendo que a promoção da igualdade racial é um dos eixos políticos do PPA. “Não há possibilidade de desenvolvimento no Brasil sem o fim do racismo”, disse.