BRASÍLIA - Durante a cerimônia de sanção do Estatuto da Igualdade Racial nesta terça-feira, o presidente Lula aproveitou para criticar, sem citar nomes, a oposição por ter entrado no Supremo Tribunal Federal (STF) contra as cotas para estudantes negros. Aprovado pelo Congresso no mês passado, após sete anos de tramitação, o estatuto prevê garantias e o estabelecimento de políticas públicas de valorização dos negros. No mesmo evento, o presidente também sancionou a lei que cria a Universidade Federal da Integração Luso-Afro-Brasileira (Unilab).
- Agora, às vésperas das eleições, ninguém mais contesta as prioridades antes criticadas. Nem sempre foi assim. E a sociedade enxerga a distância entre o que se dizia antes e o que se declara agora - afirmou.
Lula disse que as políticas sociais não teriam acontecido se dependesse do governo da oposição.
- Nada disso teria acontecido se o Brasil dependesse daqueles que entraram até com recurso no STF contra as cotas afirmativas que criamos para a juventude pobre e negra desta terra - declarou, numa referência ao DEM, que contestou, na Justiça, as cotas - que acabaram eliminadas do estatuto sancionado pelo presidente.
O Estatuto da Igualdade Racial define uma nova ordem de direitos para os brasileiros negros, que são hoje cerca de 90 milhões de pessoas. O documento possui 65 artigos e objetiva, segundo a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, a correção de desigualdades históricas no que se refere às oportunidades e aos direitos dos descendentes de escravos do país.
Lula voltou a defender políticas do seu governo que geraram aumento de gastos, mas atenderam as agendas dos pobres e minorias. E disse que os críticos do aumento dos gastos públicos manifestavam, na verdade, preconceito e elitismo.
- Quantas vezes não fomos criticados por trazer a agenda dos pobres, dos negros, das mulheres e dos indígenas para dentro do Estado brasileiro. Em nome da economia de gastos públicos o que se manifestava era o germe do preconceito, do elitismo e da intolerância que ainda existia no nosso querido país.
Nova universidade fará parcerias com países africanos
A Universidade Federal da Integração Luso-Afro-Brasileira (Unilab) tem o objetivo de promover atividades de cooperação internacional com os países da África por meio de acordos, convênios e programas de cooperação internacional, além de contribuir para a formação acadêmica de estudantes dos países parceiros.
A nova universidade será localizada no município de Redenção, no maciço de Baturité, a 66 quilômetros de Fortaleza. De acordo com a secretaria, a previsão é de que as obras do campus comecem em meados de 2011. As atividades acadêmicas terão início este ano em instalações provisórias em prédios cedidos pela prefeitura de Redenção.
A previsão é de que a Unilab atenda a 5 mil estudantes presenciais de graduação, dos quais 50% serão brasileiros e 50% originários de países parceiros.
- Agora, às vésperas das eleições, ninguém mais contesta as prioridades antes criticadas. Nem sempre foi assim. E a sociedade enxerga a distância entre o que se dizia antes e o que se declara agora - afirmou.
Lula disse que as políticas sociais não teriam acontecido se dependesse do governo da oposição.
- Nada disso teria acontecido se o Brasil dependesse daqueles que entraram até com recurso no STF contra as cotas afirmativas que criamos para a juventude pobre e negra desta terra - declarou, numa referência ao DEM, que contestou, na Justiça, as cotas - que acabaram eliminadas do estatuto sancionado pelo presidente.
O Estatuto da Igualdade Racial define uma nova ordem de direitos para os brasileiros negros, que são hoje cerca de 90 milhões de pessoas. O documento possui 65 artigos e objetiva, segundo a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, a correção de desigualdades históricas no que se refere às oportunidades e aos direitos dos descendentes de escravos do país.
Lula voltou a defender políticas do seu governo que geraram aumento de gastos, mas atenderam as agendas dos pobres e minorias. E disse que os críticos do aumento dos gastos públicos manifestavam, na verdade, preconceito e elitismo.
- Quantas vezes não fomos criticados por trazer a agenda dos pobres, dos negros, das mulheres e dos indígenas para dentro do Estado brasileiro. Em nome da economia de gastos públicos o que se manifestava era o germe do preconceito, do elitismo e da intolerância que ainda existia no nosso querido país.
Nova universidade fará parcerias com países africanos
A Universidade Federal da Integração Luso-Afro-Brasileira (Unilab) tem o objetivo de promover atividades de cooperação internacional com os países da África por meio de acordos, convênios e programas de cooperação internacional, além de contribuir para a formação acadêmica de estudantes dos países parceiros.
A nova universidade será localizada no município de Redenção, no maciço de Baturité, a 66 quilômetros de Fortaleza. De acordo com a secretaria, a previsão é de que as obras do campus comecem em meados de 2011. As atividades acadêmicas terão início este ano em instalações provisórias em prédios cedidos pela prefeitura de Redenção.
A previsão é de que a Unilab atenda a 5 mil estudantes presenciais de graduação, dos quais 50% serão brasileiros e 50% originários de países parceiros.
Fonte: Globo